PDF – Conforto Térmico nos Ambientes de Trabalho

PDF - Conforto Térmico nos Ambientes de Trabalho

Conforto Térmico nos Ambientes de Trabalho – PDF – Fundacentro

A preocupação científica do homem com o seu conforto térmico é muito antiga, um exemplo disso é a obra “History and Art of Warming and Ventilation Rooms and Buildings“, escrita por Walter Bernan e publicada em 1845.

Nela o autor prevê que a criação e o controle de ambientes climáticos artificiais assumirão a dimensão de uma ciência que contribuirá para o desenvolvimento da humanidade, para a preservação da saúde e para a longevidade do ser humano.

Os primeiros esforços organizados para o estabelecimento de critérios de conforto térmico foram realizados no período de 1913 a 1923.

Desde então esse tema tem sido estudado em diferentes partes do mundo, sendo que o grande desafio era encontrar os fatores que influenciam na sensação térmica e como eles se relacionam.

As pesquisas mais recentes, desenvolvidas no período de 1970 a 1986, comprovaram que o conforto térmico está estritamente relacionado com o equilíbrio térmico do corpo humano e que esse equilíbrio é influenciado por fatores ambientais e pessoais.

Assim, há ambientes em que as condições são favoráveis ao equilíbrio térmico do corpo humano e o homem sente-se bem disposto e há outros em que as condições são desfavoráveis, provocam indisposição, diminuem a sua eficiência no trabalho e aumentam a possibilidade da ocorrência de acidentes.

No Brasil, em virtude de haver predominância de climas quentes e úmidos, especial atenção deve ser dada à comprovada influência do desconforto térmico na disposição para o trabalho.

Sob esse aspecto, convém ressaltar que as condições térmicas dos ambientes laborais não dependem só do clima, mas também do calor introduzido pelas atividades desenvolvidas e pelos equipamentos envolvidos nos processos, bem como pelas características construtivas do ambiente e a sua capacidade de manter condições internas adequadas no que se refere ao conforto térmico das pessoas.

Sendo assim, é muito comum encontrarem-se ambientes de trabalho com temperatura do ar muito superior à do ar exterior.

Existem também os ambientes com ar condicionado que devem ser avaliados periodicamente de forma que as condições necessárias de qualidade do ar sejam asseguradas.

É importante ressaltar que na qualidade do ar deve-se considerar não só a pureza, mas o conforto térmico das pessoas.

Com base no fato de que a literatura nacional conta com reduzido número de publicações que tratam especificamente do conforto térmico nos ambientes de trabalho é que nos sentimos encorajados a escrever essa obra.

Ela se baseou principalmente nos trabalhos publicados pelo pesquisador dinamarquês Ole Fanger e pelos pesquisadores da ASHRAE – Associação Americana dos Engenheiros de Refrigeração, Ar Condicionado e Aquecimento.

O objetivo deste trabalho é de trazer informações que permitam a avaliação das condições relativas ao conforto térmico existentes nos ambientes de trabalho, a determinação do que seria adequado para cada local e atividade e o que pode ser feito para melhorar as condições existentes.

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