Metodologia para dimensionamento de Sistemas de Guarda-corpo e Rodapé

Metodologia para dimensionamento de sistemas de guarda-corpo e rodapé - PDF

Metodologia para dimensionamento de sistemas de guarda-corpo e rodapé –  PDF – FUNDACENTRO / SESI

A indústria da construção apresenta-se como uma das atividades de maior geração de emprego, sendo importante instrumento de estabilização social e desenvolvimento econômico.

Esta indústria se destaca por suas diversas peculiaridades, tais como, baixo tempo de duração da obra, alta rotatividade, baixo nível de instrução de seus trabalhadores, terceirização, bem como pelo elevado número de acidentes e mortes decorrentes do trabalho. As especificidades da indústria da construção levaram o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a publicar norma própria para esta atividade econômica, a NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.

Desde sua primeira versão, em 1978, a NR 18 tem sofrido ao longo dos anos diversas atualizações, buscando não só aprimorar os conceitos estabelecidos para segurança e para a saúde na indústria da construção, mas também para acompanhar a dinâmica por conta dos novos métodos construtivos, novas máquinas e equipamentos, novos materiais, entre outros.

Uma das características mais destacadas na indústria da construção é sua dinamicidade, pois diferentemente de outras atividades econômicas caracterizadas por linhas de produção eminentemente estáticas, na construção civil, os cenários mudam praticamente todos os dias, dificultando ações de prevenção e possibilitando o uso de improvisações que, muitas das vezes, têm como consequência a ocorrência de acidentes graves e fatais.

Segundo estatísticas de acidentes no trabalho, as quedas de altura representam 24% do total de acidentes fatais na indústria da construção.

Segundo a boa técnica, hierarquicamente em termos de proteção contra quedas, deve-se, inicialmente, evitar que o trabalho seja realizado em altura.

Se for imperativo que o trabalho seja feito em altura, deverão ser empregados sistemas de proteção coletiva, que evitarão a queda do trabalhador.

Caso não seja possível utilizar proteção coletiva ou esta não seja completamente eficaz, pode-se usar a proteção individual, primeiramente na função de restrição de movimento e, por último, como retenção de queda.

A proteção coletiva mais amplamente utilizada na indústria da construção é o sistema de guarda-corpo e rodapé, conceituado e padronizado pela NR 18, no item 18.13.5, como um anteparo rígido formado por travessa superior em altura de 1,20 cm, travessa intermediária em altura de 70 cm, rodapé de 20 cm e tela revestindo todo o conjunto .

A NR 18, por ser uma legislação trabalhista e não uma norma técnica, somente concebe os parâmetros básicos do guarda-corpo e rodapé, deixando a cargo das construtoras e dos profissionais a definição dos materiais emprega- dos, dimensões, resistência e forma de fixação do sistema na obra.

Por conta desta falta de padronização, os guarda-corpos utilizados atualmente na construção civil são improvisados e pouco eficientes na proteção contra quedas.

Normalmente, não existe projeto dos mesmos, sendo construídos com material de baixa qualidade e fixados de forma improvisada, com possibilidade de ocorrência de acidentes graves e fatais, perdas na produtividade, absenteísmo, multas e embargos de obras pelo Ministério do Trabalho, ações regressivas de ressarcimento de gastos da previdência social, desgaste da imagem da empresa e o custo social vinculado aos infortúnios.

Metodologia para dimensionamento de sistemas de guarda-corpo e rodapé

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